quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sem graça

  O mundo rola e sai do eixo
 e nos deixa na ponta do desespero.
 Ficamos entre a vontade de ser
 ou de simplesmente crer.

 Basta uma sacudida pra gente acordar 
e perceber que nem sempre tudo se dá.
 Mesmo que sempre damos o que não podemos
 e quase nunca nos arrependemos
 Apenas lamentamos por não ter sido mais ameno.

 E com um belo final a gente se joga na vida
 e procura na ferida aquela dor ardida
 que faz com que nosso ego se encha de dor. 
Que mais tarde se transforma em pavor.

 Mas nunca houve afogados em lágrimas
e sim mortos de alma.
O estranho não é sobreviver a dor 
Mas sim viver por dissabor.

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