O mundo rola e sai do eixo
e nos deixa na ponta do desespero.
Ficamos entre a vontade de ser
ou de simplesmente crer.
Basta uma sacudida pra gente acordar
e perceber que nem sempre tudo se dá.
Mesmo que sempre damos o que não podemos
e quase nunca nos arrependemos
Apenas lamentamos por não ter sido mais ameno.
E com um belo final a gente se joga na vida
e procura na ferida aquela dor ardida
que faz com que nosso ego se encha de dor.
Que mais tarde se transforma em pavor.
Mas nunca houve afogados em lágrimas
e sim mortos de alma.
O estranho não é sobreviver a dor
Mas sim viver por dissabor.
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